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terça-feira, 29 de março de 2016

China: enquanto economia desaba,
expansionismo militar alarga

Djibouti da as boas-vindas à marinha vermelha.
Djibouti da as boas-vindas à marinha vermelha.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




A economia da China vem declinando de maneira preocupante, tumultuando a economia mundial, mas Pequim não parece disposta a reduzir as despesas crescentes de seu acentuado expansionismo militar.

O Exército do Povo anunciou a construção de sua primeira base em Djibuti, na estratégica passagem do Mar Vermelho para o Oceano Índico, local atravessado por grande número de petroleiros vindos do Golfo Pérsico com destino à Europa e aos EUA, segundo informou o jornal “El Mundo” de Madri.

O que tem a fazer a China comunista na África? As suspeitas são graves e a manobra se soma a outras visando estender a influência chinesa nos pontos nevrálgicos do comércio mundial.



O porta-voz do ministério da Defesa, Yang Yujun, disse que a base tem um caráter puramente “defensivo” das Forças Armadas locais.

Mas Andrew Erickson, especialista em questões militares chinesas, afirma que a base no Chifre da África constitui um giro de enorme significado militar para Pequim.

Enquanto suas forças eram fracas, a China comunista se gabava de não ter bases no exterior.

Agora “a China se prepara para cruzar o Rubicão”, comentou Erickson. “Será uma base logística que permitirá estender o raio de ação” do militarismo chinês, explicou o general David Rodríguez, responsável pelas tropas dos EUA na África.

Em maio de 2015, Pequim anunciou uma política militar mais ativa em regiões longínquas, invocando o sofisma da “proteção dos mares abertos”.

Primeira base naval chinesa no exterior será num ponto estratégico pelo controle das vias marítimas mundiais.
Primeira base naval chinesa no exterior
será num ponto estratégico pelo controle das vias marítimas mundiais.
Em 2009, o almirante Wu Shengli, alma mater da expansão da marinha de guerra chinesa, postulou a abertura de bases no exterior e a participação de naves de guerra também no exterior.

O Exército Vermelho está recrutando 300.000 soldados – inclusive 170.000 oficiais, segundo “South China Morning Post” – do total 2,3 milhões de que já dispunha.

O murchamento do radicalismo comunista teria favorecido a corrupção da pureza maoísta militar. Os influentes generais Guo Boxiong e Xu Caihou, vice-presidentes da Comissão Militar Central, foram demitidos por chefiar esquemas homéricos de corrupção.

E o presidente Xi Jinping pretende inocular novas doses de radicalismo marxista no exército, além de incrementar o controle ideológico do Partido Comunista, segundo a agência oficial Nova China.

Na prática, segundo Wong Dong, analista de Macau, Xi Jinping visa “acabar com seus opositores políticos” no exército..


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