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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Reeducação carcerária de jovens adeptos a videojogos

Exames médicos nos campos para viciados em Internet tentam definir uma patologia, mas sem a caridade a cura não aparece
Exames médicos nos campos para viciados em Internet
tentam definir uma patologia,
mas sem a caridade cristã a cura não aparece
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O uso intensivo de jogos de computador por jovens chineses está causando danos que alarmam até nas autoridades comunistas.

Médicos chineses julgam que a adição aos videojogos configura um transtorno clínico quando os jovens passam várias horas por dia diante dos monitores.

O regime promoveu a sistematização de mais de 400 centros de reabilitação para afastar as jovens vítimas da influência dos aparelhos eletrônicos durante meses.

O valor do tratamento não está demonstrado, mas os casos apresentados têm as características de uma forma de dependência comparável à dos drogados.

O documentário “Web Junkie”, filmado num desses centros, registra casos patéticos de deformação moral e psicológica. Veja embaixo a síntese do vídeo.

Porém, esses centros do governo socialista não transmitem uma boa imagem. Eles se assemelham extraordinariamente a campos de concentração pelo ambiente sórdido e o regime ditatorial.

Em problemas como esses, só a doçura da caridade cristã pode garantir um bom tratamento e o abandono dos vícios, até os mais arraigados.

O método dirigista chinês é o oposto dos procedimentos inspirados pela caridade católica.
Jovens viciados na Internet jogam até desmaiar de sono diante da tela, China.
Jovens viciados na Internet jogam até desmaiar de sono diante da tela, China.
Nos países ocidentais já não há dúvida de que os jovens fãs dos videojogos, que ficam longamente diante do monitor, estão tendo a saúde prejudicada e o desenvolvimento ameaçado.

O problema é que a relação com as engenhocas digitais começa já com os bebês, que ganham tablets e celulares para diversão ou “aprendizado”.

A Academia Americana de Pediatria publicou em 2013 um estudo (“Children, Adolescents, and the Media”) onde analisa estatísticas da Kaiser Family Foundation.

Segundo elas, uma criança entre 8 e 10 anos de idade fica em média oito horas por dia diante de diferentes equipamentos eletrônicos.

A TV ainda é a mais assistida, mas computadores, tablets e celulares vão ganhando espaço.

Os pais acham que o costume se justifica pelo efeito tranquilizante dos eletrônicos sobre as crianças, mas não percebem o potencial danoso de tantas horas passadas num mundo virtual intrinsecamente irreal.

“Estamos dando distrações às crianças, em vez de ensiná-las a se acalmar”, disse Catherine Steiner-Adair, psicóloga clínica de Harvard.

Tentativa de corrigir os jovens viciados usa disciplina militar na China.
Tentativa de corrigir os jovens viciados usa disciplina militar na China.
A Academia Americana de Pediatria sustenta que antes dos dois anos de idade, as crianças não devem ser expostas a nenhuma mídia eletrônica.

A Academia explica que “o cérebro da criança se desenvolve rapidamente nesses primeiros anos, e crianças pequenas aprendem mais interagindo com as pessoas, não com telas”.

A tecnologia é um pobre substituo do relacionamento pessoal.

Para a entidade pediátrica, crianças mais velhas e adolescentes não deveriam gastar mais do que duas horas por dia com esse tipo de entretenimento.

O uso pesado de eletrônicos pode ter efeitos negativos até no comportamento, na saúde e no desempenho escolar dos pequenos.

“Quanto mais crianças se comunicam por meios eletrônicos, mais elas se sentem solitárias e deprimidas”, diz Kristina E. Hatch, pesquisadora da Universidade de Rhode Island (EUA).

As consequências físicas incluem dores nos dedos, no pulso, no pescoço e nas costas, especialmente nos atingidos pela “epidemia” das mensagens de texto.


“Web Junkie”. Síntese:



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