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quarta-feira, 31 de maio de 2023

Socialismo na Coreia do Norte: ainda que o preço seja miséria, fome e morte

Uma entre três crianças norte-coreanas com menos de cinco anos está desnutrida
Uma entre três crianças norte-coreanas com menos de cinco anos está desnutrida
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Declarações de norte-coreanos demonstram cabalmente a falência provocada pela ideologia socialista. Em reportagem publicada pelo New York Times e reproduzida no Brasil pelo site iG em 11/06/20101, a jornalista norte-americana Sharon Veronica Lafraniere, que obteve na China entrevistas com oito deles, revela a miséria causada pela política da Coréia do Norte.

A idéia que delas se depreende é a determinação férrea do ditador e seus sequazes de manutenção do ideal socialista, ou seja, o estabelecimento da igualdade social e econômica a qualquer custo, ainda que o preço seja a miséria, a fome e a morte de seus infelizes habitantes.

Saliento trechos da reportagem da competente jornalista. Os subtítulos são nossos:

“Entrevistas feitas no mês passado com oito norte-coreanos que deixaram o país recentemente – um fugitivo da prisão, contrabandistas, pessoas em exílio temporário para trabalhar na China, a mulher de um oficial do Partido dos Trabalhadores em viagem – pintam um retrato assustador do desespero existente dentro da Coréia do Norte, uma nação de 24 milhões de pessoas, e do crescente ressentimento em relação ao seu errático líder, Kim Jong-il.”

“Eles e outros norte-coreanos falaram apenas sob condição de não revelar seus nomes em conversas em grande parte arranjadas por igrejas clandestinas operando na China logo depois da fronteira. Se fossem identificados como viajando ou trabalhando ilegalmente na China, eles poderiam ser deportados e presos, assim como seus parentes.”

Fome e desnutrição de crianças

“O Programa Alimentos para o Mundo da ONU diz que uma entre três crianças norte-coreanas com menos de cinco anos é desnutrida.”

Ausência do emprego e suborno

A fim de poder se ausentar de suas funções para trabalhar como empreendedor informal, para não deixar sua família morrer de fome, um operário estatal declara ter “esquecido de receber salário” durante anos -eufemismo que lembra o nosso conhecido “jeitinho”- para evitar dizer à repórter o fato contundente de que subornava seu chefe.

Isolamento e propaganda obnubilante

Em outro trecho da reportagem, Sharon La Franiere menciona que “pelo menos dois dos entrevistados na China repetiram a propaganda oficial de que a Coreia do Norte é vítima de inimigos obstinados, sua pobreza uma trama armada pelo Ocidente e sua sobrevivência ameaçada pelos EUA, Coreia do Sul e Japão.

“A acusação feita pela Coreia do Sul de que a Coreia do Norte afundou um de seus navios de guerra, o Cheonan, em março, é apenas parte da trama, afirmou a esposa do oficial do partido.


“É por isso que temos armas para nos protegermos”, disse durante uma visita a parentes no norte da China – período no qual aproveitou para ganhar um dinheiro extra como garçonete. ‘Nossos inimigos estão nos atacando por todos os lados e é por isso que não temos eletricidade e uma boa infraestrutura. A Coreia do Norte deve manter suas portas fechadas’.”

O “expert” em propaganda o nazista Joseph Goebbels não poderia fazer melhor do que o clã Kim.

Perseguição à livre iniciativa e propriedade privada

“Em um comunicado de 2007 do Comitê Central, Kim Jong-il reclamou que os mercados haviam se transformado em ‘um berço de todo tipo de práticas não socialistas’.

A desvalorização da moeda em 30 de novembro os virou de cabeça para baixo. O Estado decretou que um novo e mais valioso won substituiria o velho won, mas que as famílias poderiam trocar apenas 100 mil wons, cerca de US$ 35 no índice do mercado negro, pelo novo. A medida eliminou as reservas privadas de dinheiro.


Pyongyang: plásticos para fechar janelas com fríos abaixo de zero.
“A desvalorização da moeda apenas aumentou o sofrimento. Seu objetivo era desviar os rendimentos da ampla economia clandestina norte-coreana – seus mercados de rua – para as empresas estatais sem dinheiro.

“Os mercados são a única fonte de renda de muitos norte-coreanos, mas eles são uma afronta ao credo do governo no socialismo econômico.

Teoricamente todos, com a exceção de menores, idosos e mães de crianças pequenas, trabalham para o Estado. Mas as empresas estatais estão definhando há 30 anos e os norte-coreanos fazem tudo o que podem para escapar do trabalho nelas.


“Os fazendeiros cuidam de seus próprios jardins enquanto ervas daninhas tomam conta de fazendas coletivas.

Trabalhadores urbanos evitam suas obrigações em empregos estatais para venderem de tudo, de metal retirado de fábricas desativadas a televisores contrabandeados da China.


“A mulher do oficial do partido, com o cabelo suavemente encaracolado, uma bolsa de marca pirata ao lado, vangloriou-se de sua casa de seis cômodos com duas televisões coloridas e um jardim.

Na sequência, elogiou a desvalorização monetária como uma punição merecida para aqueles que tentaram enganar o Estado, apesar de reconhecer que isso levou ao caos e lembrar que um oficial de alto escalão foi executado pela administração por mau gerenciamento dessa política.

“Muitas pessoas ruins enriqueceram por meio do comércio ilegal com a China, enquanto as pessoas boas nas empresas estatais não tinham dinheiro suficiente”, disse. “Assim, os que tinham perderam para os que não tinham.”

Não terão essa mesma determinação férrea os que propugnam implantar no Brasil a sonhada igualdade absoluta na esfera social, econômica, política e mesmo na profundidade do pensar, querer e agir?

Deporá a favor dessa observação o aparente recuo ensaiado pelo Ministro Vannuchi diante da firme oposição manifestadas por amplos setores da sociedade civil, militar e religiosa ao ditames do PNDH3?


Autor: Nilo Fujimoto, site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira


3 comentários:

  1. exelente reportagem, não sabia que a coreia do norte, atraves de seu mandatario, desgraça tanto um povo honesto, trabalhador, bem como tirar que é de melhor em um cidadão que o patriotismo, como será ser patriota em paiz onde um louco desvairado e insano comanda. e eu que pensei que só na africa existia isto. e uma pena ainda existirem paiz assim

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    1. eu achei esse texto orivel não sei o que você achou ele exelente pior de todooooooooooooooooooooooos

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  2. Como historiador, já de a muito tempo sei da grande miséria e brutalidade que os regimes socialistas produzem para tentaram se perpetuar na idéia de que o grande problema da humanidade é o capitalismo. Desde que o socialismo existiu como idéia, ideologia e pragmatismo, nunca houve no passado da história da humanidade tanto horror, impiedade, atrocidades e brutalidades de chocar até o prório diabo. Os dirigentes socialistas especialmente do oriente, são os mais sanguinários, covardes e brutais da historia da civilização mundial, pois agem contra o próprio povo, seus irmãos. Suas mentes são tão impiedosas e satãnicas que mandam fuzilar a própria família para implantar a obediência pelo medo, fome e perseguição.Que horror! Deus nos livre da maldição deste socialismo sanguinario mergulhado na barbárie, ilusão e selvageria.....

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