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terça-feira, 13 de setembro de 2016

Vietnã: catolicismo cresce e polícia comunista apela à violência

Agentes do governo interrompem culto pela violência.
Agentes do governo comunista interrompem culto pela violência.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs



No distrito de Mung Khuong, o Pe. Nguyn Van Thành oficiava a Santa Missa quando os policias comunistas irromperam na igreja e o ameaçaram para suspender o ato.

Em seguida empurraram os católicos para fora, espancaram um jovem e prenderam dois outros, um deles de apenas 14 anos, noticiou o site Infocatólica.

Trn T.T, testemunha citado pelas iniciais por razões de segurança, contou: “Entre os policiais estava também Nguyn Quc Huong, o vice-presidente do distrito, e mais dois vice-presidentes de organizações governamentais”.

T. disse: “Não entendo por que me arrastaram e golpearam como se fosse um criminoso. Estrangulavam-me enquanto batiam minha cabeça contra o muro. Conduziram-me à delegacia e apagaram todos os arquivos de meu celular. Até agora meu pescoço está doendo”.

Na delegacia, T. foi “constrangido a admitir que pusera em perigo a segurança e que tinha causado desordem na comunidade. A polícia me obrigou a escrever um relatório e assinar um documento garantindo que eu não iria mais à Missa. Eu não assinei”.



Protesto de católicos contra perseguição religiosa no Vietnã.
Protesto de católicos contra perseguição religiosa no Vietnã.
A bem informada agência AsiaNews vem publicando que as autoridades comunistas de Lào Cai multiplicaram suas ameaças e violências contra os cristãos. Elas não autorizam o registro de locais de culto e qualificam de ilegal qualquer reunião neles.

Alguns paroquianos contaram: “Muitas vezes pedimos às autoridades locais para construir uma pequena igreja, mas sempre nos foi negado. Temos que alugar casas para celebrar a Missa”.

A polícia “afirma que os sacerdotes não têm direito a celebrar, nem os paroquianos a participar. Quando um é pego, acusam-no de perturbar a ordem. Desse modo, o distrito de Mung Khuong viola a Constituição, que reconhece a liberdade de culto”, acrescentaram.

Porém, a Constituição é um “farrapo de papel” que serve apenas para o regime comunista mostrar aos delegados da ONU e a ONGs estrangeiras, civis e eclesiásticas, e fingir que não há perseguição religiosa no Vietnã.

Apesar do terrorismo oficial, os fiéis das regiões montanhosas do sul não se rendem: “Todos os dias celebramos a Missa e rezamos por nossas famílias e pela sociedade”, diz Trn T.T.

“Eu sou católico. Apresentei-me ante as autoridades e disse que desejava doar minha propriedade para a edificação da igreja. Mas não permitiram”.
No Vietnã, os habitantes das montanhas vão rezar no meio do campo.
No Vietnã, os habitantes das montanhas vão rezar no meio do campo.
Segundo relatório publicado no início de 2016 pela “Associação para a defesa da liberdade religiosa”, no Vietnã oprimido pelo Partido Comunista as pessoas que declaram uma religião já são mais de 24 milhões (sobre um total de 90 milhões de habitantes).

Há mais de 78.000 “dignitários” (membros do clero de todas as religiões) que vivem em mais de 23.000 locais onde se professa algum culto, espalhados por todo o território.

De acordo com o site Catálogo da Hierarquia Católica, no Vietnã há 5.658.000 de católicos, os quais representam 6,87% da população total. Há 26 dioceses (incluindo três arquidioceses), 2.228 paróquias e 2.668 sacerdotes.


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