O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS

terça-feira, 31 de março de 2015

Produtos Apple feitos em condições inumanas

Operários exaustos na linha de produção do iPhone
Operários exaustos na linha de produção do iPhone


Reportagem da BBC apontou que as fábricas de onde saem os produtos Apple não cumprem com as condições básicas de humanidade prometidos pela empresa.

O serviço apontou que na linha de produção do iPhone 6, as promessas de proteger os trabalhadores são violadas rotineiramente.

A investigação jornalística encontrou violações em matéria de horas de trabalho, dormitórios, reuniões extras e jovem idade dos empregados.

A Apple tentou se desculpar manifestando forte desacordo com as conclusões da investigação da BBC.

Porém, as imagens estão aí: trabalhadores exaustos que caem dormidos após períodos de 12 horas nas fábricas de Pegatron, na periferia de Xangai.

Um repórter não identificado passou a trabalhar numa fábrica de componentes para computadores Apple e teve que trabalhar 18 dias sem interrupção a despeito de repetidas solicitações de um dia de intervalo.

terça-feira, 24 de março de 2015

China vira campeã dos atentados ao Direito
e da repressão na Internet

Policial impede fotos durante prisão de manifestantes
Policial impede fotos durante prisão de manifestantes



O presidente comunista chinês, Xi Jinping, acaba de ganhar o indesejável prêmio de maior violador dos direitos humanos, segundo se depreende de um balanço da ONG Human Rights Watch (HRW).

O argumento em favor da premiação foi que o governo chinês por ele presidido lançou desde março de 2013 “um ataque espetacular contra os direitos humanos fundamentais, com uma ferocidade inédita há anos”, escreveu o diário de Paris “Le Figaro”.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Sonho de Mao: chineses empreendem a conquista da África

A China deita a mão na infraestrutura africana
A China deita a mão na infraestrutura africana
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Habilidosamente, a China está tomando conta da infraestrutura básica do continente africano, apontou Sébastien Le Belzic, especialista em relações sino-africanas e correspondente do jornal “Le Monde” em Pequim.

Estradas, autoestradas, aeroportos e vias férreas: a China está ficando com uma malha de vias de comunicação que perpassa toda a África e serve à maravilha aos interesses do imperialismo chinês.

A preferência é pelas rotas por onde circulam as matérias-primas africanas.

Em Pequim, a China e a União africana (UA) fecharam um acordo sobre um vasto projeto de infraestrutura para ligar as capitais africanas por meio de autoestradas, trens de alta velocidade e conexões aéreas.

“Foi o projeto mais importante jamais assinado pela União Africana”, disse o presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini-Zuma.
É o “acordo do século”, exultou o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Zhang Ming, já prelibando o objetivo da hegemonia mundial chinesa sonhada por Mao Tsé-Tung.

Pequim já construiu 2.200 quilômetros de trilhos no continente e outros 1.000 estão em obras. Empresas chinesas constroem linhas desde a capital etíope, Addis Abeba, Djibuti, Nairobi e Mombasa até o Quênia, bem como em cidades da costa nigeriana do outro lado do continente.

O primeiro ministro chinês Li Keqiang e  o presidente da Quênia Uhuru Kenyatta  aplaudem acordo ferroviário em Nairobi
O primeiro ministro chinês Li Keqiang e
o presidente da Quênia Uhuru Kenyatta
aplaudem acordo ferroviário em Nairobi
Só em Quênia há 5.000 operários chineses trabalhando. Em Angola, a China Railway Construction (CRC) completou a linha que liga o porto de Lobito à rede férrea de Katanga, na República Democrática do Congo.

Mais de 20 milhões de toneladas de matérias-primas passam por ela todo ano. Os trabalhos custaram 1,83 bilhões de dólares a Angola.

Mas o cimento, os trilhos, os instrumentos de comunicação e uma grande parte da mão-de-obra vieram da China.

A CRC ganhou também um mega-contrato de 12 bilhões de dólares, para construir na Nigéria uma linha férrea que percorre as extensas e ricas costas do país, numa extensão de mais de 1.400 quilômetros.

A China já possui o equivalente à metade da rede de trens de grande velocidade do planeta, embora sua qualidade seja discutível, e prossegue assinando contratos para construir mais.

Trata-se de uma “diplomacia dos transportes”, diz Sébastien Le Belzic. O sonho é de que por volta de 2063 a África seja um continente “unificado e próspero”. Mas o sonho tem um preço: o jugo chinês.

O financiamento é garantido pela China, que banca de inocente fada.

O Exim Bank chinês adianta os meios para o conjunto das obras, e Pequim empresta mais dinheiro à África do que o Banco Mundial.

Até que ponto isso seja uma miragem de números sem fundamento sólido na misteriosa China, ninguém sabe.

A China deita a mão na infraestrutura africana
A China deita a mão na infraestrutura africana
Mas, em matéria de finanças, a ilusão por vezes vale mais do que a realidade, e ninguém quer aprofundar seriamente o problema, de medo de descobrir algo assustador.

Há muitas críticas econômicas na África: pilhagem de matérias-primas, neocolonialismo, etc.

Mas nenhuma delas vai ao cerne do problema: o projeto chinês de uma hegemonia maoísta-marxista universal a qualquer preço material e humano.

Pequim prevê a construção de sete grandes portos no continente: em Djibuti, na Tanzânia, em Moçambique, no Gabão, em Gana, no Senegal e na Tunísia.

Segundo Sébastien Le Belzic, para o continente será como um colar de pérolas pago com um empréstimo de 40 bilhões de dólares adiantados diretamente pelo governo chinês.

Até o dia em que os infelizes enganados descobrirem que o colar era a corda com que os herdeiros de Mao iriam enforcá-los.

domingo, 15 de março de 2015

“Nacionalistas” abrem as portas da Argentina
e da América do Sul ao comunismo chinês

O presidente chinês Xi Jiping assina acordos na Casa Rosada. A seu lado, o vicepresidente argentino Amado Boudou, hoje indiciado pela Justiça.
O presidente chinês Xi Jiping assina acordos na Casa Rosada com
o vicepresidente argentino Amado Boudou, hoje indiciado pela Justiça.



Os acordos argentinos com a China vão além da economia e ameaçam a soberania territorial e comunicacional. E por obra de um governo que se diz nacionalista, serve à maravilha às conveniências do comunismo chinês.

Os acordos concedem benefícios únicos à China em matéria de energia, minerais, manufaturas, agricultura e centros de investigação e desenvolvimento.

Não há contrapartidas, que são habituais nesses acordos, como transferência tecnológica.

Os chineses poderão negociar e inverter, sem necessidade de informar o país hóspede. Funcionários do governo populista argentino também poderão assinar acordos complementares específicos sem licitação pública. E, para completar, os chineses serão beneficiados com isenções tributárias federais, estaduais e municipais.

Eis os pontos mais relevantes conhecidos dos acordos:

1) 4,714 bilhões de dólares para as barragens Kirchner e Cepernic, já adjudicadas à Electroingeniería S.A., empresa ligada a figuras do governo nacionalista.

2) Convênio com o Banco Central – SWAP de moedas locais por um valor equivalente a 11 bilhões de dólares. Só que em yuans, e, portanto, não podendo ser convertidos em dólares, o que obriga a Argentina fazer comércio exclusivamente com o gigante comunista asiático.

3) 2,099 bilhões de dólares para restaurar a sucateada ferrovia Belgrano Cargas. As obras já estão adjudicadas à equipe de discípulos ideológicos do regime.

Base chinesa na Patagonia foi sendo construída ilegalmente.  O regime "nacionalista" sarou as ilegalidades.  A base será uma "ilha legal, trabalhista, policial e tributária" chinesa no país.
Base chinesa na Patagonia foi sendo construída ilegalmente.
O regime "nacionalista" sarou as ilegalidades.
A base será uma "ilha legal, trabalhista, policial e tributária" chinesa no país.
4) Aquisição de 11 navios chineses por um total de 423 milhões de dólares.

5) Acordo nuclear para a construção de um reator de água pesada e uma central nuclear, tecnologias que a Argentina já domina.

6) Acordo para que a petrolífera estatal YPF e o Banco Nacional de Desenvolvimento da China trabalhem as imensas jazidas da gás de xisto na Patagônia.

7) Investimentos em empresas públicas e privadas. Só na província (estado) de Neuquén estão sendo montadas instalações gigantes de comunicações em região fronteiriça com o Chile, construídas e manipuladas por pessoal chinês.

O objetivo declarado é acompanhar os foguetes e satélites civis chineses, mas também poderá servir para os mísseis militares da China ou de outros países, além de espionar a atividade de satélites dos EUA ou de países que competem com a China.

Na província de Rio Negro já foram concedidos 320.000 hectares para a empresa estatal Heilongjiang Beidahuang State Farmis Business Trade Group Co. LTD, com múltiplas isenções tributárias.

Dessa maneira, o governo, que vive tripudiando contra a classe do proprietários agro-industriais, a qual, segundo ele, estaria entregando o país aos EUA ou à Grã-Bretanha, entrega terras aos seguidores de Mao Tse Tung e permite que eles levem alimentos, minérios, combustíveis etc.

Nacionalismo bolivariano clama 'patria o buitres' contra os países livres e aperta a mão do grande abutre comunista do Oriente.
Nacionalismo bolivariano clama 'patria o buitres' contra os países livres
e aperta a mão do grande abutre comunista do Oriente.
Os acordos comprometem a Argentina em até 30 anos e, em caso de rescisão, as indenizações serão multimilionárias.

Para “O Estado de S. Paulo” (18-1-2015), a China obteve “assustadoras vantagens em áreas essenciais” e “as empresas chinesas terão vantagens inéditas” como a importação de insumos sem tarifas alfandegárias.

Operários chineses serão levados para a Argentina e trabalharão sob a legislação chinesa, fugindo da legislação, controles e impostos nacionais.

O acordo reproduz o mesmo modelo adotado pela China em acordos com Angola e Nigéria.

Dessa maneira, o acordo “abre a porta da América do Sul à China”, pois seus efeitos terão impacto na indústria brasileira, que terá de aceitar produtos chineses “made in Argentina”.

Mas o governo brasileiro não se queixa. Fossem os EUA ou algum país ocidental, o alarido bolivariano ecoaria por todo o continente.


quarta-feira, 11 de março de 2015

Habitantes de Hong Kong emigram
após repressão antidemocrática

Pequim reprimiu as manifestações pelas liberdades democráticas.
Os cidadãos procuram o exílio antes de padecer sob a ditadura



É cada vez mais numeroso o contingente de habitantes que abandona a cidade de Hong Kong, decepcionados com o rumo impresso à região pela administração especial apontada por Pequim, informou o site Quartz.

Após meses de protestos em favor do sufrágio universal, reprimidos por ordem de Pequim, milhares de residentes de Hong Kong empreenderam o êxodo

Em primeiro lugar os que possuem o estatuto de Cidadão Britânico de Ultramar, o qual lhes confere o direito de ingressar no Reino Unido sem visto. Estes estão solicitando a residência no país europeu, segundo a agência AFP.

Uma sondagem feita para a Universidade Chinesa de Hong Kong quando estavam começando os protestos, mostrou que um de cada cinco residentes estava considerando a hipótese de emigrar.

Outros escolhem destinos mais próximos de seu país, como a Malásia e a Coreia do Sul. Nos últimos dez meses de 2014, 6.400 residentes de Hong Kong e Macau migraram para Taiwan. O dobro do ano anterior.

terça-feira, 3 de março de 2015

Regime tenta reanimar jovens desinteressados pelo socialismo

Jovens estudantes não se interessam pelo modelo comunista mas sim pelos modelos ocidentais.
Jovens estudantes não se interessam pelo modelo comunista
mas sim pelos modelos ocidentais.


O presidente chinês Xi Jinping já não sabe o que excogitar para o país se interessar pelo socialismo maoísta oficial.

Agora pediu maior “direção ideológica” nas universidades chinesas e exigiu o estudo do marxismo, segundo espalhou a mídia estatal.

Simultaneamente, o regime restringe o acesso à ideologia ocidental. Sinal de que o marxismo não está atraindo nem convencendo as gerações das quais depende o futuro.

A reclamação ranzinza de Xi foi o mais recente sinal de sua agenda repressora aplicada numa escalada no controle da imprensa, dos dissidentes e da Internet, noticiou a agência Reuters.

O presidente socialista parece dizer: ‘Se eles não se convencerem, baixai o porrete neles e tampai sua boca’.