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terça-feira, 28 de abril de 2015

Corrupção generalizada, instrumento da opressão maoista

O miliardário Liu Han associado aos círculos do poder foi a vítima escolhida para distrair as atenções.
O miliardário Liu Han associado aos círculos do poder
foi a vítima escolhida para distrair as atenções.


No mês de fevereiro de 2015 o governo socialista de Pequim ordenou a execução de cinco empresários que haviam formado grandes fortunas, informou o site FranceTVinfo.

Entre eles, o miliardário da indústria mineira Liu Han, seu irmão e três sócios.

É impossível formar uma grande fortuna sob um regime socialista nivelador sem ter importantes cumplicidades com o seu sistema hegemônico.

As desigualdades econômicas são incompatíveis com o socialismo e essa foi a causa invocada pelos ideólogos marxistas para produzir a maior chacina da História.


Porém, necessidades concretas impostas pelo progresso mundial do comunismo exigem por vezes uma tolerância do regime para com capitais privados.

No presente momento, a China precisa deles para alcançar sua almejada hegemonia na economia mundial, que progride a olhos vistos.

Liu Han e seus cúmplices ouvem a sentença
Liu Han e seus cúmplices ouvem a sentença
Mas o regime também tem necessidade de deixar claro que, se tolera essas desigualdades, é de modo transitório, pois a metafísica igualitária comunista continua sendo o objetivo final do sistema.

Por isso ele precisa fazer execuções de caráter didático, como as desses novos ricos, escolhidos de acordo com critérios mais ou menos arbitrários e mais ou menos de cumplicidade.

Os cinco condenados foram acusados de integrar uma gangue mafiosa e de ordenar diversos assassinatos. Nisto eles em nada se diferenciavam da maior e mais assassina gangue mafiosa existente no país: o Partido Comunista Chinês.

Mas a lição igualitária precisava ser dada para toda a China.

Nos últimos meses também foram presos 68 altos dirigentes do Partido Comunista, entre os quais o prefeito de Nanquim, 15 generais e 72.000 funcionários de baixo escalão.

Essas prisões talvez estejam ligadas às lutas partidárias internas que precederam a ascensão do novo dono comunista da China, o presidente Xi Jinping, que passou a expurgar o PC de seus concorrentes ao cargo supremo.

Xi disse que expurgaria “tigres” e “moscas”, entendendo por “tigres” altos funcionários acusados demagogicamente por ele de terem se enriquecido à custa do povo.

As “moscas” seriam os pequenos chefes locais que extorquem propinas do povo por qualquer serviço: um emprego, uma cama no hospital ou escola para o filho.

Cena de arquivo de uma execução pública na China comunista.
Cena de arquivo de uma execução pública na China comunista.
Essas “moscas” vão sendo substituídas por pessoas de confiança do novo ditador máximo e tudo continua como dantes no quartel de Mao Tsé-Tung.

O presidente anuncia que o povo está fazendo sua revanche e que a campanha anticorrupção vai melhor do que nunca. Ai de quem achar o contrário!

Como em todo governo socialista, a corrupção na China é generalizada e instrumento poderoso para manter sob controle todos os funcionários que sujam suas mãos, querendo ou não.

Considerando-se as dimensões do país, a estrutura da corrupção montada pelo regime envolve “volumes de dinheiro cada vez mais colossais e métodos cada mais crapulosos”, segundo Zu Daizheng, ex-ministro e membro do Partido Comunista desde 1937.

Zu já viu muitos outros expurgos e a manutenção do mesmo sistema corrupto para sujeitar o país aos ditadores de turno de Pequim.


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