O Test behind the Great Firewall of China, confirmou mais uma vez que nosso blog ESTÁ BLOQUEADO NA CHINA. A máquina repressiva impede o acesso em Pequim (confira); em Shangai (confira); e agora em Guangzhou (confira). Hong Kong é a exceção (confira). Enquanto Pequim não cobrar medidas coercitivas dos seus correligionários brasileiros ou da Teologia da Libertação, este blog continuará na linha católica anti-comunista, pelo bem do Brasil. MAIS

terça-feira, 25 de março de 2014

Ditador da Coreia do Norte reeleito com mais votos que Fidel Castro: 100%

Nas eleições da Coreia do Norte: ou sim ou "inexiste"
Nas eleições da Coreia do Norte: ou sim ou "inexiste"
Em eleições totalmente controladas, a Coreia do Norte reelegeu o ditador supremo, Kim Jong-um, com 100% dos votos. A abstenção atingiu 0%.

Em cada uma das 700 circunscrições havia apenas um candidato – apontado pelo partido único –, sem necessidade de urnas eletrônicas.

Os cidadãos inscritos, equivalentes a todos os que têm direito a existir sob a ditadura, podiam optar entre o 'sim' e o 'não'.

O eleitor que pretendesse escolher o 'não', deveria se dirigir a uma cabine especial.

Mas segundo Stefanie Dekker, correspondente da Al Jazeera, isso é “algo que poucos estão dispostos a arriscar”. Se alguém arriscou, não sobreviveu para contar ou seu voto não foi computado.

O voto é facultativo, como em quase todas as democracias, mas se algum eleitor não comparecia aos locais de votação, era tido como prófugo e seus parentes corriam o sério risco de serem enviados para um campo de concentração.

Obviamente, no distrito eleitoral do ditador Kim-Jong-un, os votos sem exceção foram para o líder socialista.

Ele acumula toda espécie de cargos e títulos, tão díspares como deputado, comandante supremo das Forças Armadas ou presidente da despótica Comissão Nacional de Defesa.

Para a agência oficial, houve “apoio absoluto do povo e sua profunda confiança no supremo líder Kim Jong-un”.

terça-feira, 18 de março de 2014

Apesar de morrer meio milhão de chineses cada ano pela poluição, isso não é tragédia ambiental!

Mulher tenta se proteger em Pequim
Mulher tenta se proteger em Pequim
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








A poluição na China como que é crônica pelo desmedido desejo de hegemonia industrial e econômica do regime socialista. As notícias a respeito parecem repetitivas se não fossem tão trágicas.

A última onda de poluição que se abateu sobre o norte do país “era tão densa que eu não conseguia sequer perceber o imóvel que estava diante de mim. Eu não ouso sequer assomar meu nariz fora de casa porque fico doente”, explicava Gao, jornalista aposentada que vive na periferia de Pequim, ao quotidiano francês “Libération”.

O “Libération” é insuspeito: ele “morre de amores” pela revolução chinesa e pela ecologia!!!

A concentração de micropartículas no ar da capital chinesa atingiu durante uma semana por volta de 400 a 500 microgramas por metro cúbico. Isto é 16 a 20 vezes o máximo definido pela Organização mundial da Saúde — (OMS).

Em Shijiazhuang, cidade industrial próxima de Pequim onde essa concentração supera até 900 microgramas (36 vezes o máximo fixado pela OMS), um habitante ousou se queixar na prefeitura.

Li Guixin acusou as autoridades por não fazerem nada para “controlar a poluição” e “descumprir seu dever”.

Pediu até a devolução do dinheiro que ele gastou comprando máscaras médicas, um purificador do ar e um equipamento para fazer exercícios no interior de sua casa.

Ele corre graves riscos agora: o tribunal não vai aceitar sua queixa porque denuncia as autoridades e pode receber punições extralegais.
O regime "não sabe" ou "tudo até está melhor".  Os cidadãos tratados como escravos sofrem as consequências.  Cena em Pequim.
O regime "não sabe" ou "tudo até está melhor".
Os cidadãos tratados como escravos sofrem as consequências.
Cena em Pequim.

O norte da China está se afogando, mas a imprensa oficial minimiza os danos dos vapores tóxicos que envenenam a saúde dos populares.

O jornal Huanqiu garante que “a causa da poluição é desconhecida” e que “não há explicação científica confiável sobre este problema do ar”.

Um general do exército declarou em transmissão nacional de TV que a “bruma” trazia “certas vantagens” como dissimular os alvos dos mísseis americanos em caso de ataque americano.

A polícia da Internet se encarrega de censurar as reações exasperadas dos chineses com o ar irrespirável.

Um estudo científico que concluiu que Pequim já “não era mais apta a receber vida humana” despareceu da Internet logo depois de publicado.

Idêntica é a sorte dos tweets que criticam a prefeitura de Pequim pela sua passividade.

Pequim recomenda fechar certas fábricas, reduzir o número de carros em ruas e estradas e desencoraja exercícios ao ar livre: todo mundo trancado em casa. Porém que ninguém ouse verificar se a norma é aplicada.

Faltam máscaras respiratórias, filtros de ar e outros instrumentos, porque as fábricas não conseguem produzir e as importadoras não conseguem trazer o fabuloso número requerido pelos chineses, acrescentou “Libération”

Até em Singapura, os estoques estão esgotados pela demanda chinesa.

O "grande irmão" Mao Tsé Tung paira sobre dezenas de milhões de intoxicados chineses. O meio-ambiente? Ora o meio-ambiente!
O "grande irmão" Mao Tsé Tung paira sobre dezenas de milhões de intoxicados.
O meio-ambiente? Ora o meio-ambiente!
O representante da OMS em Pequim, Bernhard Schwartlander alertou que “os altos níveis de poluição podem provocar câncer no pulmão”.

Mas, foi a toa: a mídia oficial fingiu ignorar a grave advertência.

Bai Chunxue, especialista de Shangai em doenças respiratórias, prevê “a multiplicação das doenças respiratórias, do câncer no pulmão, da asma, da pneumonia e doenças cardíacas”.

E o ex-ministro da Saúde, Chen Zhu, confidenciou ao jornal de medicina britânico “The Lancet” que a poluição na China está provocando todo ano entre 300.000 e 500.000 mortes prematuras.

Porém, cinicamente, a vida dos cidadãos-escravos não tem importância.

Nem para os vermelhos de lá, nem para os “verdes” de cá.


terça-feira, 11 de março de 2014

Hong Kong protesta pelo esfaqueamento de um jornalista dissidente

Kevin Lau, jornalista não submisso ao regime, apunhalado de modo suspeito
Kevin Lau, jornalista não submisso ao regime, apunhalado de modo suspeito
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Kevin Lau, ex-redator chefe do jornal Ming Pao de Hong Kong, foi apunhalado pouco depois de ser expulso do jornal, noticiou o site “20minutes.fr”.

O método é bem conhecido nessa cidade onde ainda vigoram certas formalidades legais: o dissidente morre ou sofre um atentado dissuasório com aparências de crime comum.

No continente o procedimento é menos rebuscado: o dissidente é pego sem aviso prévio pela polícia socialista e “desaparece”.

Cabe aos parentes e amigos descobrir se foi parar a algum campo de concentração, a um “cárcere negro”, ou ... recuperar seus restos.