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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Base espacial chinesa na Patagônia serve para finalidade militar

O secretario de Gestão Pública de Neuquén, Rodolfo Laffitte, apresenta a base
O secretario de Gestão Pública de Neuquén, Rodolfo Laffitte, apresenta a base
A instalação de uma estação espacial chinesa na Patagônia causou vivas apreensões no país vizinho, informou o jornal portenho “La Nación”.

A base começou a ser construída após o acordo firmado entre a presidente Cristina Kirchner e o seu homólogo chinês Xi Jiping, mas não teve sequer o indispensável aval do Congresso.

O temor mais grave é que venha a ser usada com intuitos militares.

A base está sendo construída às pressas na desértica localidade de Bajada del Agrio, na província de Neuquén, aos pés dos Andes, não distante da fronteira com o Chile e a 1.380 km de Buenos Aires.

O secretário geral da Comisión Nacional de Actividades Espaciales (Conae), Félix Menicocci, declarou no Senado que este deve aprovar o acordo e que “não haverá pessoal militar da China no projeto”. Ele também não deu importância ao efeito geopolítico mundial da controvertida estação espacial chinesa na Argentina.

Segundo a versão oficial da Conae, a base não poderia acompanhar mísseis, mas não é o que pensam altos funcionários do Ministério de Defesa.

O governo populista e anticapitalista argentino alega que o projeto renderá muito dinheiro. Além do mais, na base vão residir “10 cientistas chineses durante todo o ano, além de 25 rotativos”.

O ministro da Planificação argentino, Julio De Vido, fez um ditirâmbico elogio das capacidades argentinas em recursos humanos, experiência adquirida no desenvolvimento de satélites de observação da Terra, além do desenvolvimento de um foguete lançador de satélites, o Tronador II.

Nacionalismo populista argentino aliado do comunismo chinês
Nacionalismo populista argentino aliado do comunismo chinês
Mas omitiu que a Argentina não terá controle sobre o que acontecerá na base chinesa de Bajada del Agrio.

Essa será isenta de impostos, e as leis trabalhistas, relativas às duas centenas de operários que trabalham dia e noite na nova instalação, não são argentinas.

A embaixada da China emitiu declaração segundo a qual “a suposta perda da soberania argentina não corresponde à realidade e é uma fala puramente absurda”. Mas ninguém em Buenos Aires acredita em “conto chinês”.

A hipocrisia nacionalista do governo de esquerda peronista está se patenteando cada vez mais. Essa hipocrisia berraria até as nuvens se algum governo argentino concedesse uma base análoga aos EUA.

O nacionalismo argentino, sempre sorrateiramente amigo e cooperador do socialo-comunismo, tripudiaria contra esse imaginário acordo e contra os EUA, seu obsessivo inimigo.

Mas como se trata da China herdeira de Mao Tsé Tung, esse nacionalismo não reage, não se interessa, favorece por debaixo do pano e finge não dar importância quando o perigo é denunciado alto e bom som.

Essa base constitui um dos mais cobiçados sonhos de Pequim em território argentino, acrescentou La Nación.

O acordo nacionalista-comunista inclui “anexos reservados” mantidos em estrito segredo. Os legisladores, que deveriam aprovar o acordo antes de ser executado, só conhecem uma parte do mesmo.

Base chinesa em acelerada fase de construção na Patagônia
Base chinesa em acelerada fase de construção na Patagônia
Para as Forças Armadas argentinas o caso é sério: a estação espacial chinesa com 200 hectares de tamanho pode ser usada no futuro imediato com finalidades militares por Pequim.

A concessão será por 50 anos, sem impostos, os funcionários serão chineses e receberão tratamento segundo a legislação de Pequim.

No frenético ritmo atual das obras, a antena espacial estará ativa em fevereiro de 2015, segundo o secretário de Gestão Pública de Neuquén, Rodolfo Laffitte.

A Argentina só poderá utilizar 10% do tempo de trabalho da estação, dependendo das atividades chinesas.

Para o especialista Felipe de la Balze, a tecnologia que está sendo instalada é dual, civil e militar. “Tem usos militares de enorme relevância que poderiam engajar nosso país num futuro conflito militar entre os EUA e a China”.


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